terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

16/02/2009 - Portaria estabelece novos valores para benefícios da Previdência (Agência Brasil - ABr)

Os Ministérios da Fazenda e da Previdência Social publicaram no dia 13 no Diário Oficial da União uma portaria que estabelece novos valores para os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

De acordo com a portaria, o valor mínimo do benefício agora é de R$ 465, o mesmo do salário mínimo reajustado no dia 1º de fevereiro.

Os novos percentuais de contribuição são: 8% para quem ganha até R$ 965,67; 9% para salários entre R$ 965,68 e R$ 1.609,45; e 11% para quem ganha entre R$ 1.609,46 e R$ 3.218,90. Os contribuintes que recebem salários acima dessa faixa vão ter de pagar ao INSS 11% sobre R$ 3.218,90, teto dos benefícios da previdência.

A portaria definiu também os novos valores do salário família, que passa a ser R$ 25,66 para o segurado que recebe até R$ 500,40 e R$ 18,08 para quem tem salário entre R$ 500,40 e R$ 752,12.
16/02/2009 - Selic deve cair para 11,75% na próxima reunião do Copom, estimam analistas (Agência Brasil - ABr)

A taxa básica de juros deve cair dos atuais 12,75% para 11,75% na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), em março. A previsão está no boletim Focus, publicação semanal do BC elaborada com projeções de analistas de mercado sobre os principais indicadores da economia.

Na semana anterior, a previsão de redução da Selic era de de 0,75 ponto percentual. Os analistas também reduziram a projeção para os juros básicos ao final do ano, de 10,75% para 10,5%. Para 2010, foi mantida a expectativa de 10,5%.

A Selic é um dos instrumentos usados pelo Banco Central para controlar a inflação, que na projeção dos analistas deve fechar este ano em 4,69%, ante os 4,73% previstos na semana anterior. Para 2010, a estimativa foi mantida em 4,5%. Essas projeções referem-se à inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse índice é usado pelo governo na hora de conferir a meta de inflação que, neste ano, tem como centro 4,5% e margem de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Os analistas esperam maiores cortes de juros por conta do desaquecimento da economia neste ano, um efeito da crise financeira internacional, e pela expectativa de que a inflação permanecerá sob controle, ou seja dentro da meta.

Segundo os analistas, a economia brasileira deve crescer apenas 1,5% neste ano. A projeção anterior era de 1,70%.